Whispers from the Abyss
{Sussurros do Abismo}
No fundo do oceano, em silente solidão,
Uma alma perdida, na vastidão da escuridão,
Cercada por algas, em um mundo abstrato,
Com olhos que buscam um caminho sensato.
Com a mão no peito, ela tenta expressar,
As palavras sufocadas, sem poder liberar,
As angústias, as dores, o peso do viver,
Na profundidade do oceano, ela busca entender.
As algas dançam, como lágrimas salgadas,
Ela olha para o alto, esperando ser resgatada,
No oceano de emoções, que a envolve por inteiro,
Com gestos e olhares, busca um porto verdadeiro.
Nas profundezas, a alma dança em agonia,
Num balé de sentimentos, busca harmonia,
Que no oceano da vida, tenta articular,
Um vislumbre de esperança, um raio de sol a brilhar.
No silêncio do abismo, ela encontra voz,
Nas palavras não ditas, no grito que ecoa feroz,
Entre as algas e sombras, ela persiste em sonhar,
Que um dia, na superfície, a alegria irá encontrar.
At the ocean's bottom, in silent isolation,
A lost soul, in the vastness of the deep sea's station,
Surrounded by seaweed, in an abstract sphere,
With eyes searching for a path that's clear.
With hand on her chest, she strives to convey,
Words suppressed, unable to break away,
The anxieties, the pains, the burden of her core,
In the ocean's depth, she seeks to explore.
The seaweed sways, like tears of despair,
She gazes upward, longing for a rescue's flare,
In the sea of emotions that engulfs her whole,
Through gestures and glances, she seeks a true soul.
In the depths, the soul dances in sorrow's grip,
In a ballet of feelings, it tries to equip,
The ocean of life, in an attempt to articulate,
A glimpse of joy, a light at fate's gate.
In the silence of the abyss, she finds her voice,
In the unspoken words, in the echo, her choice,
Amidst the seaweed and shadows, she still dreams,
That one day, on the surface, happiness gleams.
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